terça-feira, 27 de novembro de 2012

Iogurte Grego

Afinal, o que tem de tão especial no Iogurte Grego?

Você já reparou que DO NADA o tal de Iogurte Grego tomou conta das prateleiras do supermercado?
As marcas Vigor e Nestlé lançaram quase que simultaneamente esse produto, numa espécie de guerra entre os iogurtes!

O IOGURTE GREGO é feito de forma semelhante ao tradicional, mas com um processo adicional de filtragem com um pano ou um saco de papel para remover o soro. Isso dá ao iogurte grego uma consistência mais firme, parecida entre a consistência de um iogurte e de um queijo.
Mas afinal, o que será que ele tem de tão especial? A composição nutricional é semelhante a de um iogurte normal?
Vamos comparar dois iogurtes da mesma marca: uma versão de Iogurte Integral Sabor Mel versus o Iogurte Grego Sabor Tradicional:

*Os iogurtes são comercializados em unidades de venda diferentes. A versão sabor mel é o dobro (200g) que o iogurte grego, mas padronizamos os valores da tabela expressos em 100g para que fosse possível a comparação.
  • Podemos perceber que o iogurte grego possui mais CALORIAS…se você está de dieta, fique de olho.
  • A versão grega também possui mais PROTEÍNAS. Ponto positivo!
  • Infelizmente olhe a quantidade de GORDURAS TOTAIS da versão grega: 7,5g comparados às 3,1g da versão integral sabor mel. Isso é mais que uma sobremesa de chocolate, tipo Chandelle, sabia?
  • A quantidade de gorduras saturadas também é super alta no iogurte grego: 5,1g.
  • Ao contrário do que alguns críticos andam comentando, tivemos uma boa notícia ao ver que o CÁLCIO na versão grega dessa marca é 2x maior que o iogurte normal.
  • Os valores de carboidratos e de sódio são bem semelhantes.

Temos que chamar a atenção também com relação à composição desse iogurte. Eles estão utilizando leite desnatado, mas adicionam creme de leite. Ou seja, adicionam gordura!
Os ingredientes “concentrado protéico de leite” e “estabilizante gelatina” que estão sendo utilizados na produção desses iogurtes, mostram que ele não é o verdadeiro iogurte grego, mas sim, um iogurte com jeitinho grego de ser.
Claro que o iogurte grego é bem gostoso, afinal a consistência agrada ao paladar, além de apresentar versões com frutas e cereais. Mas fique sempre bem atento aos rótulos dos alimentos que você consome!

 
 


 



 


 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cursos Alimentação


 CURSOS DE ALIMENTAÇÃO

Alimentação Equilibrada

Alimentação da Gestante

Alimentação Infantil

Alimentação para Refluxo-Esofágico

Alimentação para Obstipação (Prisão de Ventre)

Alimentação do Idoso

Alimentação do Diabético

Alimentação do Hipertenso

Alimentação para Doença Cardíaca

Alimentação para Gastrite

Alimentação para Sobrepeso

Alimentação para Doença Renal

Alimentação para Doença Hepática

Alimentação para Osteoporose

Alimentação para Hiperlipidemia (colesterol, triglicérides)

Aproveitamento Integral dos Alimentos

Alimentação Natural

Manipulação de Alimentos

Direito Humano à Alimentação Adequada

Ministrados pela nutricionista Fernanda Gomes

Público alvo: População em geral que deseja ter uma boa saúde, pacientes, familiares e profissionais que cuidam de pessoas acometidas por problemas nutricionais e os que atuam na área de alimentação.

Carga horária: 3 Horas  Valor: R$ 40,00

Local: Casa São Paulo Apóstolo- Rua Castro Alves, 1270. Centro. Feira de Santana.

Telefone: (75) 3226-4398/ 8819-3731 E-mail: nut.fernandagomes@hotmail.com

Atendimento  individualizado com nutricionista Fernanda Gomes na Clínica São Vicente. Endereço: Travessa Visconde de Cairu, 04- Vila Nazaré- Ponto Central Telefone:  3625-0771

quinta-feira, 22 de março de 2012

FAO afirma que dois terços da fome se concentra em sete países

Dois terços dos famintos vivem em apenas sete países e um terço dos alimentos produzidos para consumo humano é perdido ou desperdiçado em todo o mundo. Além disso, cerca de 90% das terras agrícolas potencialmente acessíveis situam-se na América Latina e África Subsaariana, e metade está concentrada em apenas sete países.
Esses e outros dados estão presentes na revisão do Anuário Estatístico da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O anuário constitui uma série de estatísticas recolhidas por todo o mundo em quatro grandes categorias temáticas: o estado dos recursos agrícolas de base; dimensão da fome, alimentação mundial e sustentabilidade.
“O anuário é uma janela única para quaisquer indicadores estatísticos que sejam necessários. Este novo produto auxilia pesquisadores, políticos, ONGs, jornalistas – todos aqueles que precisam de informação estatística – com o foco em determinado assunto e usar isso como um ponto de partida para analisar questões mais profundas.” afirmou o Diretor da Divisão de Estatísticas da FAO, Pietro Gennari. “A grande abrangência deste novo anuário nos lembra que a erradicação da fome não pode ser separada das respostas a outros desafios globais.”
Exemplos de questões analisadas na publicação incluem a pressão exercida pela agricultura sobre os recursos hídricos e dos solos, como o uso excessivo e a poluição, o potencial impacto da falta de acesso das mulheres a meios de produção agrícola e a terra no desenvolvimento econômico e social nacional; dados sobre o investimento na agricultura; o espectro da subnutrição; o desperdício e as perdas alimentares; a agricultura e a sustentabilidade ambiental; e a volatilidade dos preços dos alimentos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Açucar causam efeitos como drogas

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Pesquisadores da Universidade da Califórnia apontam os riscos do consumo excessivo de açúcar para a saúde e defendem a criação de medidas de regulamentação para o produto.
Em artigo intitulado “A verdade sobre a toxicidade do açúcar”, publicado em 01 de fevereiro na Revista Nature, Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis, da Universidade da Califórnia discutem que o consumo excessivo de açúcar gera riscos à saúde e causa dependência, à semelhança do que ocorre com o álcool e no tabaco.
De acordo com os pesquisadores é um equívoco considerar o açúcar como um produto com “calorias vazias”, pois não há nada de vazio nestas calorias.

Se avolumam evidências de estudos que permitem a comparação entre a dependência causada pelo consumo de açúcar, com a dependência causada pelo álcool e pelo tabaco. A população adulta americana consome diariamente 22 colheres de chá, já os adolescentes consomem 34 colheres do produto.

Para diminuir o consumo excessivo, os autores defendem a taxação de alimentos açucarados e o controle de vendas dos mesmos para menores de 17 anos já que o consumo de açúcar triplicou nos últimos 50 anos, ajudando a criar uma pandemia global de obesidade que contribuiu para a ocorrência de 35 milhões de mortes anuais em todo o mundo devido a doenças não infecciosas, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

O professor do Depto de Pediatria e do Centro para Avaliação, Estudo e Tratamento da Obesidade, da Universidade da Califórnia, Lusting diz “que assim como existem gorduras boas e más, carboidratos e aminoácidos bons e ruins, também existem calorias boas e más” entretanto, segundo ele, o açúcar “chega a ser tóxico além de suas calorias.”

Segundo Kelly Brownell, diretora do Centro Rudd de Política Alimentar e Obesidade, da Universidade de Yale, a indústria de alimentos tenta dar a entender que “uma caloria é apenas uma caloria” entretanto, estudos sugerem que há algo diferente relacionado ao açúcar.

Outros dados apresentados indicam que que o excesso de açúcar pode levar ao aumento da pressão arterial, comprometer a atividade hormonal além de prejudicar o fígado, causando reações semelhantes às provocadas pelo efeito do álcool. Os pesquisadores também tem investigado o efeito do açúcar no cérebro e como o organismo absorve as calorias advindas dessa substância, sugerindo que o açúcar ativa mecanismos de recompensa no cérebro, semelhantes aos causados por drogas tradicionais como morfina e heroína. Segundo Brownell “os efeitos confirmam o que as pessoas dizem superficialmente, que anseiam por açúcar e que sua ausência causa sensações de abstinência, semelhantes às causadas pela diminuição do consumo de álcool e tabaco”.

Há também um consenso bastante desfavorável em relação às bebidas açucaradas pois, de acordo com Brownell “quando as calorias vêm em líquido, o corpo não se sente tão satisfeito” e, por essa razão “as pessoas acabam consumindo cada vez mais calorias.”

Países como França, Dinamarca, Grécia e algumas cidades e estados dos EUA tem adotado a taxação de refrigerantes. Medidas como esta, no entanto, não são unânimes e são utilizados argumentos tais como a não preocupação com a saúde e a valorização da satisfação pessoal e prazer de muitas pessoas.

Os professores sugerem campanhas públicas de informação para que as pessoas conheçam as conseqüências dos atuais padrões de consumo. Também sugerem que “algumas intervenções que reduziram o consumo de álcool e tabaco podem ser utilizadas como modelo para abordar o problema com o açúcar, entre elas estão: a taxação, o controle do consumo e exigência de licença para venda de alimentos com teores elevados de açúcar em máquinas de venda automática ou em lanchonetes de escolas ou locais de trabalho.”

“Não estamos falando em proibição” disse Schimdt, “Estamos apenas tentando convencer o governo a proteger a saúde da população por meio de medidas de regulatórias que possam diminuir o consumo de açúcar. Queremos aumentar o poder de escolha da população buscando tornar alimentos mais saudáveis, que tenham menor teor de açúcares, mais baratos e acessíveis à população”.

Brasil financia projeto da ONU para compra local de alimentos na África

Projeto de fortalecimento do mercado local de alimentos na África será promovido pela FAO e pelo PMA e contará com financiamento brasileiro.
Brasil proverá mais de 2,3 milhões de dólares para um novo projeto de compra local de alimentos, que será promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO (external link)) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA (external link)) para beneficiar agricultores e populações vulneráveis na Etiópia, Malauí, Moçambique, Níger e Senegal.

O projeto também vai usar a experiência brasileira do programa Fome Zero. Pelo acordo assinado na terça-feira (21/02), em Roma, a FAO vai oferecer sementes e fertilizantes e impulsionar a capacidade de produzir e vender de pequenos produtores e cooperativas. Já o PMA organizará a compra e entrega dos alimentos para escolas e grupos vulneráveis.

Além de ajudar na dieta suplementar, o projeto é desenvolvido para fortalecer o mercado local de alimentos e melhorar a segurança alimentar

Semáforo nos rótulos de alimentos

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Sistema pode ajudar consumidor a interpretar , de maneira mais fácil e rápida, rótulos de alimentos.
Para quem quer comprar alimentos mais saudáveis, os rótulos das embalagens são quase sempre um enigma. As porções analisadas variam de alimento para alimento e é preciso que o consumidor tenha um conhecimento mínimo de nutrição para poder julgar se a quantidade de cada nutriente é pouca ou excessiva.

Nesse contexto, o sistema Traffic Light Labelling (Semáforo Nutricional) é uma proposta de simplificação das rotulagens, em que os produtos são analisados e, de acordo com seus valores nutricionais, associados a uma das cores do semáforo (verde, amarelo e vermelho), possibilitando que o consumidor identifique imediatamente quais produtos podem ser consumidos sem grandes preocupações e quais merecem atenção.

Um novo estudo, feito pelo Hospital de Massachussets, nos Estados Unidos, mostrou que a adoção desse sistema pode levar consumidores a fazer escolhas mais saudáveis. A pesquisa colocou etiquetas nas cores do semáforo para indicar o grau de saudabilidade dos diferentes alimentos vendidos no hospital. Além disso, cartazes sugeriam que os consumidores escolhessem os itens marcados com verde com mais frequência, amarelos de vez em quando, e considerassem alternativas para os com etiqueta vermelha.

O resultado mais gritante foi com as bebidas. Depois de três meses, a venda de bebidas com etiqueta vermelha caiu em 16,5%, enquanto a das marcadas em verde aumentou em 9,6%. No conjunto total de alimentos e bebidas, todos os produtos marcados em vermelho tiveram uma queda de 9,2% em suas vendas, enquanto os produtos “verdes” tiveram um aumento de 4,5%.

Assim, o Traffic Light Labelling pode ser uma alternativa eficaz no empoderamento de consumidores e na escolha por uma alimentação mais saudável. No entanto, a discussão acerca do tema ainda encontra resistência da indústria alimentícia, ficando fora da pauta de debate do Estado.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Fernanda Almeida Gomes, nasceu em Feira de Santana, no dia 09 de fevereiro de 1978 na Casa de Saúde Santana. Filha do comerciante Aurélio Gomes e da preofessora Zilair Almeida Gomes, iniciou seus estudos aos 4 anos de idade no Centro Social Urbano onde sua mãe lecionava. Em seguida estudou no Colégio Pequeno Príncipe e Padre Ovídio onde concluiu o primeiro grau. Foi no Colégio Visão que estudou seu segundo grau onde a partir do estudo das discuplinas Filosofia e Sociologia com sua professora Josenete, aprendeu a refletir sobre a realidade e sobre as injustiças sociais.
Foi professora de física, quimica e matemática.
Estudou na UEFS Biologia durante dois semestres 1996.2 e 1997.1. Em seguida cursou Nutrição na UNEB de 1997 a 2002. Participou de movimentos estudantis e representou seu curso em vários encontro nacionais. Participou dos Programa Universidade Solidária nas cidades de Botuporã e Macururé na Bahia servindo com seus conhecimentos acadêmicos as populações destas cidades. Foi locutora da Rádio Comunitária da Engomadeira em Salvador com o Programa Nutrição e Saúde. Foi Palestrante em vários Colégios na capital e interior sobre o tema Nutrição. Foi voluntaria do Programa Nutrição para a Terceira Idade.
Administrou o Centro de Atendimento Nutricional Individualizado em Salvador em 2003.
Estudou Multimeios como aluna especial na UNICAMP em 2004.
Foi nutricionista do Hospital Paulo Afonso e da CHESF na cidade de Paulo Afonso em 2006 e 2007.
Especializou-se em Políticas Publicas Culturais na UNB em 2007 e 2008.
Trabalhou como nutricionista na Clínica São Vicente na cidade de Feira de Santana- Bahia de 2008 a 2011.
É presidenta do COMSEA- Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Feira de Santana.
Participa da ONG Movimento Água é Vida em Feira de Santana