sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Alimentos funcionais

Alimento funcional reduz colesterol, atua no intestino e no envelhecimento

Conheça os probióticos, prebióticos, fitoesteróis, antioxidantes e as fibras.
Produtos não devem substituir o consumo de frutas, legumes e verduras.

           


Alimentos funcionais servem para enriquecer a dieta com substâncias capazes de prevenir o envelhecimento precoce, ajudar no funcionamento do intestino e reduzir a absorção de gorduras pelo organismo.
Produtos como pães, iogurtes, aveia, margarinas, biscoitos e bebidas de soja são vendidos no mercado desde 1999 acrescidos de compostos como probióticos, prebióticos, fibras, fitoesteróis e antioxidantes.
Todos eles fazem bem à saúde, mas não devem substituir o consumo diário de alimentos frescos e naturais, como frutas, legumes e verduras. De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, o ser humano já consome opções funcionais há milhares de anos, incluindo na dieta bactérias boas presentes em queijos, massas, iogurtes e outras bebidas fermentadas.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) verifica se esses alimentos atendem aos requisitos necessários e permite que as embalagens contenham uma frase para destacar os benefícios do conteúdo.
Porém, muitas marcas não trazem essa informação claramente ou vendem tão bem que nem divulgam que o alimento é funcional. Há, ainda, as que divulgam que o produto tem essa característica, embora não seja cientificamente comprovado.
Segundo Atui e o engenheiro de alimentos Guilherme Rodrigues, no caso dos fitoesteróis, é recomendado consumir no máximo 3 gramas por dia – acima disso, não há efeito. E esses produtos não são adequados para crianças abaixo de 5 anos, gestantes e mulheres que amamentam.
Já as fibras aumentam o bolo fecal e facilitam o trânsito intestinal, mas devem ser aliadas a uma maior ingestão de água. Se você quiser introduzir algum desses produtos na sua alimentação, pergunte a um médico ou nutricionista.
Além disso, o telefone de atendimento do fabricante pode informá-lo sobre a linha de alimentos funcionais disponível em supermercados e lojas.
Para quem faz uso de medicamento contra o colesterol, lembre-se: alimentos funcionais não são remédio. Portanto, continue tomando o que o médico lhe prescreveu contra esse ou outros problemas.

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Alimentos funcionais valendo (Foto: Arte/G1)

Benefícios do óleo de amendoim

ÓLEO DE AMENDOIM PREVINE COLESTEROL E É RICO EM VITAMINAS
Rico em vitamina E e Ômega 6, nutrientes que previnem a formação de radicais livres, o óleo de amendoim é uma opção de gordura vegetal que ajuda na diminuição do LDL (colesterol ruim). Além de fazer bem ao coração e ainda ajudar a prevenir o envelhecimento, o óleo derivado do grão de amendoim reserva muitos outros benefícios, entre eles o de não ser contra indicado a pessoas alérgicas e possuir o número de calorias comum a qualquer óleo.

A FAVOR DO CORAÇÃO
Por ser de origem vegetal, o óleo de amendoim não tem colesterol e se destaca pela grande quantidade de gorduras monoinsaturadas, capazes de prevenir a formação de coágulos nas artérias, evitando doenças cardíacas. Segundo o engenheiro de alimentos, Rafael Bedore, o consumo de óleo de amendoim está relacionado à redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue, sem diminuir a quantidade do colesterol bom (HDL) – o que atua na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. “Quando em excesso, o LDL aumenta a deposição de placas de gordura nas artérias, impedindo o fluxo de sangue. Os ácidos graxos do óleo de amendoim contribuem para diminuir a oxidação e aumentar a captação do LDL pelo fígado. Na prática, isso significa menos risco de entupimento das artérias”. De acordo com Bedore, o óleo de amendoim também atua na prevenção de doenças neurológicas, estimulando o sistema imunológico e o sistema nervoso.

FONTE DA JUVENTUDE E DO SORRISO
Outro aspecto essencial do óleo de amendoim, segundo Bedore, é o fato de ele ser rico em vitamina E e ômega-6. O primeiro é um nutriente antioxidante que fortalece as células e, assim, atua contra o envelhecimento precoce; o outro, um renovador celular. “A vitamina E impede a proliferação exagerada dos radicais livres, grandes inimigos da saúde, e atua também na regeneração de todos os tecidos do organismo, além de inibir processos inflamatórios e aumentar a resistência dos músculos, das unhas e dos cabelos, ressalta o profissional. O óleo também possui vitaminas do complexo B, que afastam o mau humor”.
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Coca-cola vendida no Brasil é a mais cancerígena

 

De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia
De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia.
A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígena. A análise foi realizada no Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), de Washington D.C. Eles testaram a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola também vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos. As informações sobre o estudo foram divulgadas pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
A pesquisa que apontou os riscos do Caramelo IV à saúde das pessoas foi feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos e fez com que a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.
Concentrações
De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 cmg/355ml.

Quantidade de 4-metil-imidazol (4-MI) na Coca-Cola em nove países

País 4-MI em microgramas (mcg) em cada 355 ml
Brasil 267
Canadá 160
China 56
Japão 72
Quênia 177
México 147
Emirados Árabes Unidos 155
Reino Unido 145
Estados Unidos (Washington DC) 144
Estados Unidos (Califórnia) 4
A Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a quantidade máxima de 39 ml do refrigerante por dia e nenhum outro produto que possui o corante Caramelo IV em sua composição.
Como nos últimos 30 anos o consumo de refrigerante quintuplicou no Brasil, o Idec ressalta que, independentemente da presença do corante, todas as bebidas que contêm açúcar devem ser evitadas, pois se consumidas em excesso podem aumentar o risco de diabetes, obesidade e doenças associadas aos cânceres de esôfago, rins, pâncreas, endométrio, vesícula biliar, cólon e reto.
Mudanças
Nos Estados Unidos, após diversas petições de entidades de defesa do consumidor, o Estado da Califórnia reconheceu a periculosidade do aditivo. Diante disso, empresas como a Coca-Cola e a Pepsi dos Estados Unidos divulgaram que realizarão mudanças em suas fórmulas, de acordo com o instituto.
Por ser um ingrediente que desempenha uma função puramente estética, o Idec questionou às empresas brasileiras se elas possuíam outras alternativas ao Caramelo IV. Foi indagada, ainda, a quantidade de 2-metilimidazol e 4-metilimidazol presente em seus produtos.
À Anvisa, o Idec questionou a base científica para permissão do uso do Caramelo IV no Brasil (estudos que garantem a segurança do aditivo), e se a agência monitora as quantidades de Caramelo IV e 2-metilimidazol e 4-metilimidazol presentes nos produtos alimentícios brasileiros. O Idec exigiu que a agência adotasse providências imediatas, tendo em vista a proteção à saúde do consumidor.
As empresas e a Anvisa terão o prazo de 10 dias para responder aos questionamentos do Idec.
Outro lado
No fim da tarde desta segunda-feira, a Coca-Cola enviou comunicado em que afirma que quantidade da substância 4-metil-imidazol (4-MI) presente no corante caramelo utilizado nos produtos é "absolutamente segura" e segue os padrões aprovados pela Anvisa.
"Coca-Cola não vai alterar sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta", afirma a empresa.
A companhia também diz que, segundo as autoridades sanitárias, uma pessoa adulta teria que consumir diariamente 80 litros de refrigerante que contenha corante caramelo IV para ultrapassar os limites estabelecidos pelos comitês científicos internacionais e pela agência brasileira.
"Continuamos a nos orientar por evidências científicas sólidas para garantir que nossos produtos sejam seguros. Coca-Cola Brasil produz bebidas rigorosamente dentro das normas e observando as regras sobre quantidades e ingredientes recomendadas. O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Alimentos funcionais aquecem o mercado


Alimentos funcionais aquecem o mercadoCada vez mais os consumidores estão dispostos a utilizar em sua alimentação produtos que, além de suprir as necessidades calóricas diárias, colaboram para manter o organismo em um bom estado de funcionamento. Marcas como Danone e Becel reconheceram a oportunidade que existia no mercado e lançaram produtos que hoje fazem parte da mesa do brasileiro.
Alimentos funcionais são aqueles que colaboram para melhorar o metabolismo do corpo e prevenir problemas de saúde. A pesquisa neste ramo científico já descobriu muitas propriedades funcionais, mas não há ainda estudos conclusivos sobre dietas que atendam a todo o sincronismo fisiológico. Contudo, já existem no mercado produtos capazes de suprir algumas funcionalidades e combater problemas, como Activia, que promete dar fim à prisão de ventre.
Para que um alimento industrializado seja considerado funcional, ele deve atender à certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o único órgão no Brasil que pode conceder este status aos produtos. Há uma série de nutrientes que determinam se um alimento pode ou não ser considerado funcional, em razão de sua quantidade disponível por porção e benefício comprovado cientificamente.
Mudança na percepção do consumidor
O creme vegetal Becel, desenvolvido na Holanda em 1950, chegou ao mercado nacional em 1973, com a proposta de ser uma alternativa à manteiga de banha e reduzir o colesterol. Em princípio, o produto não teve grande aceitação por parte dos consumidores, pois não havia uma preocupação maior com a saúde. Com a mudança de percepção, a marca investiu em ações de esclarecimento junto aos consumires. Uma delas foi a criação do Centro de Informação Becel, canal de comunicação do público com profissionais de Saúde. A empresa também participa de eventos relacionados à cardiologia, reforçando a credibilidade do produto entre a classe médica.
Alimentos funcionais aquecem o mercadoJá Actvia está no Brasil desde 2004. O produto, lançado inicialmente em 1987 na Europa, veio para o país com a premissa de combater a prisão de ventre. Hoje, a Danone comemora a fatia de 13% do mercado nacional de iogurtes. “Cerca de 58% das brasileiras sofrem com o problema de intestino lento e o produto tem grande credibilidade entre as consumidoras, o que explica a nossa participação no mercado”, diz Rafael Ribeiro, Gerente de Marca da Activia, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Aproveitando a crescente preocupação do consumidor, não apenas pelo bem-estar físico, mas também pela estética, a empresária Cristiana Arcangeli lançou em 2010 os “aliméticos” da Beauty’In. A linha, composta por drinks e balas de colágeno, promete benefícios como fortalecimento de unhas e cabelos e auxílio na hidratação do organismo. É importante ressaltar, entretanto, que apesar dos benefícios prometidos, o produto não é reconhecido pela Anvisa como funcional e acaba por se enquadrar na categoria de nutricosméticos.
Mesmo assim, os aliméticos seguem conquistando novos consumidores, inclusive fora do target feminino. “Ficamos surpresos ao constatar que homens, na faixa etária entre 20 e 40 anos, estão consumindo nossos produtos. Isso demonstra que esta não uma preocupação apenas das mulheres, mas que os homens também dão importância à boa aparência e ao bem-estar”, diz a empresária ao portal.
O desafio de convencer
Mas uma coisa os aliméticos de Cristiana Arcangeli têm em comum com produtos como Activia e Becel: o desafio de informar o consumidor sobre seus benefícios e convencê-lo das vantagens em consumi-los. “Primeiramente, as empresas devem ter um posicionamento definido de vincular o produto à funcionalidade oferecida. É preciso explicar o conceito para o consumidor”, explica o Professor Marcelo D’Emídio, Coordenador do Núcleo de Marketing da ESPM-SP, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Alimentos funcionais aquecem o mercadoA Danone baseou sua estratégia na ação Desafio Activia, iniciada em 2006. As consumidoras foram convidadas a experimentar o produto por duas semanas. Se o resultado obtido fosse negativo, a empresa devolveria o dinheiro. O percentual de satisfação do iogurte atingiu a marca de 99,98%, com apenas 0,02% de consumidores insatisfeitos.
O segundo passo a ser seguido é a fidelização do cliente e a ampliação do consumo. A maior parte dos produtos com propriedades funcionais é voltada para um público mais maduro, geralmente a partir dos 40 anos. Para conquistar o consumidor mais jovem, a empresa lançou a promoção “Ritmo no pote”, distribuindo iPods escondidos nas embalagens de 100g do produto. “Basicamente, esta ação tem como objetivo trazer relevância para um público mais jovem e usar uma forma diferente de trabalhar a questão do ritmo”, afirma Ribeiro.
Ampliação do mix de produtos
Com a fidelização consolidada, a ampliação do consumo é a etapa seguinte. Este é o momento mais propício para o lançamento de produtos, com novos ingredientes e propostas de funcionalidade. Em 2000, a Unilever lançou o Becel Pro-Activ, com fitoesteróis que prometem ajudar a reduzir a absorção do colesterol no sangue. Este foi o primeiro alimento no Brasil a receber a certificação de funcional da Anvisa. Em 2009, a marca ganhou sua linha de iogurtes, apostando no mesmo ingrediente.
Em novembro do ano passado, foi a vez da Danone ampliar a linha Activia com as sobremesas. A iniciativa focava em outros momentos de consumo, além do café da manhã. A empresa conta ainda com a linha Actimel, leite fermentado com propriedades probióticas, apresentado ao mercado nacional em 2009.
Já o lançamento mais recente da Danone, o Densia, promete suprir 50% da necessidade de cálcio diária das brasileiras. Segundo dados coletados pela Danone, nove em cada 10 mulheres não consomem a quantidade indicada. Apesar da proposta, o produto também não é certificado pela Anvisa como funcional.
Ainda este ano, os aliméticos de Cristiana Arcangeli também receberão um incremento em seu mix. A empresária promete um lançamento na Hair Brasil, feira de beleza e cosméticos que será realizada em maio deste ano, quando os produtos também apresentarão novas embalagens. Com o mercado aquecido e pedidos de exportação para o Oriente Médio, Ásia e Europa, a Beaut’In pretende fechar agosto de 2011 com faturamento de R$ 20 milhões

Óleos Funcionais

Óleos de coco, macadâmia, gergelim, cártamo, linhaça e girassol

Conheça e compare os principais benefícios destes óleos funcionais.

Extraídos de sementes, frutas e grãos eles contribuem para a saúde e ainda auxiliam no emagrecimento...

Os alimentos funcionais foram classificados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como alimentos ou ingredientes com propriedades funcionais que podem, além de suas funções nutricionais básicas, produzir efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benéficos à saúde, sendo seguros para consumo sem supervisão médica.

Dentro desse grupo de alimentos, encontramos os óleos funcionais. Extraídos de sementes, frutas e grãos diversos, o consumo regular desses óleos pode trazer inúmeros benefícios para o corpo, a beleza e a saúde. Basta uma pequena dose diária para prevenir doenças cardíacas, controlar o colesterol, potencializar o emagrecimento, cuidar da pele e até mesmo suavizar os efeitos da tensão pré-menstrual.

Para garantir a eficácia desses óleos, eles são extraídos em uma prensagem fria e não passam por refinamento nem recebem a adição de solventes. Dessa maneira, todas as propriedades benéficas do alimento são devidamente conservadas.

Seguindo esse raciocínio, os especialistas recomendam que os óleos sejam ingeridos em temperatura ambiente, pois o aquecimento também pode eliminar alguns nutrientes importantes e diminuir a eficácia do produto. Para contar com todos os benefícios dos óleos, basta ingerir duas colheres de chá ou de sopa por dia, seguindo a recomendação do seu nutricionista.

Conheça alguns tipos de óleos funcionais e saiba quais são as vantagens de incluí-los em sua dieta.

- Óleo de coco

O óleo extraído das frutas maduras do coqueiro não teve sempre uma boa fama. De acordo com o jornal US News, por muito tempo os especialistas desaconselharam o consumo desse tipo de alimento devido à presença das gorduras saturadas. Mas estudos mostraram que ele é formado por uma cadeia de triglicerídeos de tamanho médio (menor do que as cadeias dos outros tipos de gorduras saturadas), que faz com que o óleo seja metabolizado de maneira mais rápida, evitando que o alimento se acumule e se transforme em gordura no organismo.

O jornal The Huffington Post indica que, quando ingerido, o óleo de coco é convertido em energia imediatamente, acelerando o metabolismo e sendo digerido mais rapidamente. Na prática, isso significa que é possível investir no alimento como um grande aliado na busca do emagrecimento. Sua ação no organismo colabora com o gasto energético e, como resultado, temos uma perda significativa de peso e medidas.

Além disso, o jornal The Huffington Post afirma que o alimento é fonte de energia, possui ação antifúngica, diminui a acne e faz bem para unhas e cabelos. A pesquisadora especializada em Ciência Nutricional, Dra. Mary Enig, ainda afirma que o óleo de coco fortalece o sistema imunológico e aumenta a resposta do organismo a inflamações, melhorando a resistência as doenças.

- Óleo de macadâmia

O óleo de macadâmia é um poderoso aliado no combate ao colesterol, às doenças do coração e do envelhecimento. Consumido naturalmente, como acompanhamento de saladas, por exemplo, ou presente na formulação de diversos cosméticos por sua ação emoliente, o óleo extraído dos grãos é rico em ômega-7 e vitaminas A e E.

Um estudo realizado em 2003 no Centro de Pesquisas de Nutrição, na Austrália, demonstrou que o consumo regular do óleo diminui consideravelmente os níveis de colesterol total e LDL. Ainda ficou comprovado que, apesar de conter gorduras em sua composição, o óleo de macadâmia auxilia no controle do peso sem aumentar as taxas de colesterol.

Para fins cosméticos, o produto pode ser aplicado diretamente sobre a pele. O jornal The Huffington Post ainda lembra que o óleo é facilmente absorvido pela epiderme, couro cabeludo e cabelos. Além de um ótimo emoliente, o óleo cria uma espécie de barreira protetora sobre a pele e os cabelos, agindo contra os efeitos do vento e do calor excessivo.

O portal Live Strong também lembra que os grãos de macadâmia são ricos em ácido palmitoleico, uma das substâncias que compõem a pele, mas que vai se perdendo com o passar dos anos. Sendo assim, o óleo pode ser usado para repor essa substância, combatendo o ressecamento da pele e o envelhecimento e ajudando a manter um aspecto sempre jovial.

- Óleo de gergelim

A pequena semente de origem oriental é rica em propriedades funcionais. Entre elas, a capacidade de reduzir a quantidade de açúcar no sangue para pacientes diabéticos e diminuir a pressão arterial em pacientes cardíacos. E ainda, devido à presença da vitamina E em sua composição, traz alguns benefícios para a saúde da pele.

Um estudo realizado na Índia avaliou 32 voluntários e 18 voluntárias, com idade entre 35 e 60 anos, que foram instruídos a utilizar, sempre que necessário, exclusivamente o óleo de gergelim em suas refeições por 45 dias. A substituição dos óleos comuns pelo óleo de gergelim resultou em uma melhora significativa da saúde dos pacientes. Depois de decorrido o período, os pesquisadores fizeram exames e constataram que os pacientes com pressão arterial alta apresentavam pressão normal, além de demonstrarem uma diferença significativa no peso e na massa corporal. Nos pacientes hipertensos, ainda foi possível notar um aumento nos níveis de antioxidantes, substâncias que protegem o fígado e evitam o acúmulo de toxinas e gorduras no organismo.

Segundo o Live Strong, o óleo da semente ainda pode ser usado para trazer muitos benefícios para a pele. O site afirma que foi possível notar que as pessoas que aplicam óleo de gergelim diretamente sobre a pele diminuem o aparecimento de infecções cutâneas e, se aplicado nas juntas, elimina as dores graças à sua ação antibacteriana e anti-inflamatória. O óleo também foi usado no combate ao câncer de pele e se mostrou muito eficaz na redução do surgimento e desenvolvimento de melanomas.

- Óleo de cártamo

O óleo de cártamo é extraído de uma planta bulbosa semelhante ao açafrão, servindo até mesmo como substituto do ingrediente na culinária. Rico em antioxidantes e ômegas, pesquisas revelam que uma pequena dose diária desse óleo traz muitos benefícios para a saúde.

Em 2011, um estudo desenvolvido na Ohio State University, liderado pela pesquisadora Martha Belury e publicado no portal Science Daily apontou que o segredo do óleo de cártamo está no ômega-6 – também conhecido como ácido linoleico – e abundantemente encontrado na planta.

A pesquisa contou com voluntárias do sexo feminino que estavam no período pós-menopausa e apresentavam sobrepeso. Elas foram instruídas a tomar um pouco menos do que duas colheres de chá de óleo de cártamo por dia e, após 16 semanas, apresentaram uma redução significativa nos níveis de colesterol e nas taxas de açúcar presente no sangue – dois fatores de risco muito comuns em pacientes acima do peso.

Esses resultados complementam uma pesquisa realizada pelo mesmo grupo em 2009 e publicada no portal American Journal of Clinical Nutrition. No primeiro estudo, os pesquisadores concluíram que o ácido linoleico encontrado no óleo de cártamo contribui para o emagrecimento, diminui a ocorrência de inflamações e reduz a resistência à insulina. Associando as duas pesquisas, Martha Belury e sua equipe puderam concluir que o alimento aumenta a sensibilidade do organismo à insulina. A boa notícia é que com o aumento da sensibilidade, cai drasticamente o risco do desenvolvimento da diabete de tipo 2.

- Óleo de linhaça

Assim como os demais óleos extraídos de grãos e sementes, o óleo de linhaça é vastamente utilizado no controle do colesterol e da pressão arterial, além de apresentar ação anti-inflamatória. Mas o alimento também pode ser usado para algumas finalidades especiais.

O Centro Médico da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, desenvolveu uma extensa pesquisa acerca do óleo extraído das pequenas sementes da linhaça. Os pesquisadores explicam que esse óleo é uma excelente fonte de ômega-3 e ômega-6, que são substâncias importantes para a saúde do organismo.

De acordo com a pesquisa, o alimento contém ácido alfalinolênico (ALA) que, quando consumido, é convertido pelo organismo nos ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA). Os pesquisadores apontam que esses últimos compostos são vastamente encontrados no óleo de peixe, o que faz com que o óleo de linhaça seja uma alternativa aos vegetarianos que desejam complementar sua alimentação e o fazem exclusivamente com alimentos de origem vegetal.

Já o portal Live Strong indica um estudo realizado na Universidade Park, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, conduzido pela pesquisadora Amy Griel e publicado no portal Nutrition Journal acerca da relação entre o consumo do óleo de linhaça e os benefícios na estrutura óssea. As análises feitas com 23 voluntários (20 homens e 3 mulheres) demonstraram que o ômega-3 contido no óleo previne e protege o metabolismo dos ossos.

Naturalmente, a estrutura óssea sofre um desgaste que é recompensado por um ciclo de regeneração pelo qual o organismo passa. Com o envelhecimento e a deficiência da absorção de vitaminas, essa regeneração perde parcialmente sua capacidade de recuperar os ossos, o que acaba resultando no enfraquecimento e, consequentemente, no aparecimento de doenças, como a osteoporose. O estudo revela que o óleo de linhaça tem a capacidade de desacelerar e até mesmo reverter esse processo.

- Óleo de girassol

Tão comum quanto o óleo de soja ou de milho, o óleo de girassol representa uma alternativa mais saudável na cozinha. Além disso, as mulheres podem abusar dos benefícios dele, já que o alimento é rico em triptofano, um aminoácido que tem o poder de reduzir o inchaço e ajuda a melhorar o humor. O óleo de girassol ainda representa uma ótima fonte de ácidos graxos (ômage-6 e ômega-9) e vitamina E.

Mas a maior vantagem de inserir esse alimento na sua dieta regular é proteger o seu coração. A vitamina E presente no óleo defende o organismo contra os radicais livres e impede a formação de placas de aterosclerose – uma doença inflamatória que age sobre os vasos sanguíneos.

Um estudo realizado na Tufts University, em Boston, nos Estados Unidos e publicado no portal Journey of the American College of Nutrition também aponta que o óleo de linhaça diminui consideravelmente os níveis de colesterol, o que representa um cuidado a mais com a saúde do coração já que o risco de doenças cardiovasculares cai consideravelmente.

Nunca é demais lembrar que o consumo dos óleos funcionais deve estar associado a uma dieta equilibrada e à pratica regular de exercícios. Além da alimentação e da aplicação na pele, em alguns casos também é possível ingerir os óleos em forma de cápsulas. No entanto, o acompanhamento médico é indispensável em qualquer uma das situações.

Lembre-se de consultar um especialista sempre que desejar fazer mudanças significativas na sua dieta. Ele é um profissional capacitado e saberá indicar os melhores alimentos e a dosagem correta para que você alcance seus objetivos de maneira segura e eficaz.